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Página Semanal - 06/03 a 12/03

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  • 13 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

Livro: Vinha de Luz

Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Ditado pelo Espírito Emmanuel


Falatórios

"Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade."

Paulo (II Timóteo, 2:16)

Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.


A atividade religiosa e científica há descoberto numerosos fatores de desequilíbrio no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos essenciais.


Quanto se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e à sífilis?


Ninguém lhes contesta a influência destruidora.


Arruinam coletividades, estragam a saúde, deprimem o caráter.


Não nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que sempre forma, em derredor, imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes letais que proliferam no silêncio e operam nas sombras.


Raros meditam nisto.


Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do mexerico, da leviandade, da perturbação?


Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório.


A palavra digna infunde consolação e vida.


A murmuração perniciosa propicia a morte.


Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem criminosos desejos?


Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, amor e paz?


Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conversação?


Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva.


Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.


Desprezar as sagradas possibilidades do verbo, quando a mensagem de Jesus já esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência.


Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.


Falatório é desperdício.


E quando assim não seja não passa de escura corrente de venenos psíquicos, ameaçando espíritos valorosos e comunidades inteiras.

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