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Página Semanal - 16/05 a 22/05

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  • 22 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Livro: Indulgência

Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Ditado pelo Espírito Emmanuel


Perdão e Vida

Perdão é requisito essencial no erguimento da libertação e da paz.


Habituamo-nos a pensar que Jesus nos teria impulsionado a desculpar "setenta vezes sete vezes" unicamente nos casos de ofensa à dignidade pessoal ou nas ocorrências do delito culposo, entretanto, o apelo do Evangelho nos alcança em áreas muito mais extensas da vida.


Se somamos as inquietações e sofrimentos que infligimos a nós mesmos por n]ao perdoarmos aos entes amados pelo fato de não serem eles as pessoas que imaginávamos ou desejávamos fossem, surpreenderemos conosco volumosa carga de ressentimento que nada mais é senão peso morto, a impelir-nos para o fogo inútil do desespero.


Isso ocorre em todas as posições da vida.


Esquecemo-nos de que nenhum ser existe imobilizado, que todos experimentamos alterações no curso do tempo e não relevamos facilmente os amigos que se modificam, sem refletir que também nós estamos a modificar-nos diante deles.


Casamento, companheirismo, equipe, agrupamento e sociedade são instituições nas quais é forçoso que o verbo amar seja conjugado todos os dias.


Na Terra, esposamos alguém e verificamos, muitas vezes, que esse alguém não é a criatura que aguardávamos; entregamo-nos a determinados amigos e observamos que não correspondem ao retrato espiritual que fazíamos deles; ou abraçamos parentes e colegas para a execução de certos empreendimentos e notamos, por fim, que não se harmonizam com os nossos planos de trabalho e passamos a sofrer pela incapacidade de tolerar as condições e realidades são próprias.


Reflitamos, no entanto, que os outros se alteram à nossa frente, quase sempre na medida em que nos alteramos para com eles.


Necessário compreender que se todos somos capazes de auxiliar a alguém, ninguém pode mudar ninguém, através atitudes compulsórias, porquanto cada criatura é uma criação original do Criador.


Aceitemos quantos convivam conosco, tais quais são, reconhecendo que, para manter a bênção do amor entre nós, não nos compete exigir a sublimação alheia e sim trabalhar incessantemente e quanto nos seja possível pela própria sublimação.

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