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Página Semanal - 18/04 a 24/04

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  • 24 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Livro: Fonte Viva

Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Ditado pelo Espírito Emmanuel


Incompreensão

"Fiz-me fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos para, por todos os meios, chegar a salvar alguns." - Paulo (I Coríntios, 9:22)

A incompreensão, indiscutivelmente, é assim como a treva perante a luz, entretanto, se a vocação da claridade te assinala o íntimo, prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho.


Não te esqueças, porém, da lei do auxílio e observa-lhe os princípios, antes da ação.


Descer para ajudar é a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta.


A luz ofuscante produz a cegueira.


Se as estrelas da sabedoria e do amor te povoam o coração, não humilhes quem passa sob o nevoeiro da ignorância e da maldade.


Gradua as manifestações de ti mesmo para que o teu socorro não se faça destrutivo.

Se a chuva alagasse indefinidamente o deserto, a pretexto de saciar-lhe a sede, e se o Sol queimasse o lago, sem medida, com a desculpa de subtrair-lhe o barro úmido, nunca teríamos clima adequado à produção de utilidades para a vida.


Não te faças demasiado superior diante dos inferiores ou excessivamente forte perante os fracos.


Das escolas não se ausentam todos os aprendizes, habilitados em massa, e sim alguns poucos cada ano.


Toda mordomia reclama noção de responsabilidade, mas exige também o senso das proporções.


Conserva a energia construtiva do exemplo respeitável, mas não olvides que a ciência de ensinar só triunfa integralmente no orientador que sabe amparar, esperar e repetir.


Não clames, pois, contra a incompreensão, usando iniquietude e desencanto, vinagre e fel.


Há méritos celestiais naquele que desce ao pântano sem contaminar-se, na tarefa de salvação e reajustamento.


O bolo de matéria densa reveste-se de lodo, quando arremessado ao poço lamacento, todavia, o raio de luz visita as entranhas do abismo e dele se retira sem alterar-se.


Que seria de nós se Jesus não houvesse apagado a própria claridade, fazendo-se à semelhança de nossa fraqueza, para que lhe testemunhássemos a missão redentora? Aprendamos com Ele a descer, auxiliando sem prejuízo de nós mesmos.


E, nesse sentido, não podemos esquecer a expressiva declaração de Paulo de Tarso quando afirma que, para a vitória do bem, se fez fraco para os fracos, fazendo-se tudo para todos, a fim de, por todos os meios, chegar a erguer alguns.

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